Arquivo da categoria: Altas imagens…

Coisa de fotógrafo, tipo “puta luz”

As melhores fotos do ano

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A melhor foto de 2016 foi tirada no final do ano, em 19 de dezembro, e retrata o atirador que assassinou o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, gritando palavras de ordem logo após os disparos. Obra do fotógrafo turco Burhan Ozbilici.

Veja todos os ganhadores do prestigioso World Press Photo.

Infância roubada

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Uma série de fotos que mostra como a infância se adapta (ou não) a um campo de refugiados.

A vida no circo em 1949

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É muito provável que hoje existam crianças que não sabem o que é o circo. Eu mesmo jamais fui a um.

Em 1949, porém, tratava-se da principal atração destinada ao público infantil. E esse ensaio da revista Life mostra de forma maravilhosa esse esplendor.

Entre as mudanças culturais, uma se destaca: hoje nem sequer é permitido aos poucos circos que restam ter animais como elefante e girafa.

O mundo ficou mais chato.

Morar em Hong Kong

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Morar em Hong Kong, onde o espaço é disputado, é caríssimo. Este ensaio passeia por alguns dos edifícios subsidiados pelo governo, alguns deles verdadeiros cortiços. Intenso e belo.

Um delírio para São Paulo

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Demorei quatro anos para encontrar o delírio do arquiteto e urbanista Alexandre Delijaicov, revelado em 2010 pela revista Trip. É maravilhoso.

Esse tipo de intervenção, severa, é o choque que nossas cidades precisam.

A rede social da rua

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Numa era em que se banalizou o ato de fotografar, chega a ser emocionante a iniciativa de Tatiana Altberg (o projeto Mão na Lata, que pôs jovens da comunidade da Maré, no Rio, a registrar seu cotidiano com um equipamento pra lá de rudimentar).

Duplo prêmio

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Ganhador do Pulitzer de 2013 pela imagem acima, o fotógrafo Tyler Hicks conquistou outro prêmio dias depois, quando a protagonista da imagem entrou em contato com ele e contou em detalhes como se virou durante a invasão de um shopping no Quênia.

A Romênia nos 70

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A Romênia dos anos 70 pela lente de Andrei Pandele. Um grande país, latino como nós, chafurdado pela ditadura.

Evelyn McHale

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Ela se jogou do 86º andar do Empire State Building, nada fácil de entender.

Não se espatifou no chão, mas sobre o teto de um carro. É a imagem acima, capturada por um fotógrafo amador e apontada como “a mais bela cena de um suicídio em todos os tempos“.

Foi em 1947, e num texto de 2008 aqui mesmo contei brevemente a história.

Trata-se do terceiro texto mais lido deste site, que já tem cinco anos de estrada (uma eternidade na web).

Fascínio pelo suicídio ou pelo fotojornalismo?

Tenho meu palpite.

China: a história em imagens

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Na China, ainda hoje o trabalho jornalístico segue regras rígidas e impostas pelo governo. Imagine na Revolução Cultural (1966-1976), período em que Mao Tse-tung tentou riscar do mapa qualquer arremedo capitalista no país a custa de perseguição política e muitas mortes.

O fotógrafo Li Zhensheng olhava (e clicava) para onde era proibido, e assim construiu um acervo de imagens surpreendentes sobre aquele período tão sombrio quanto único.

Sua coleção de negativos é história pura. E ele próprio, um ótimo contador de histórias.